Chegou ao conhecimento da entidade sindical, representada pelo diretor de imprensa Israel Leal, que no final do mês de março de 2023 uma gestora do setor de RH tratou de forma difamatória, caluniosa e racista uma servidora que é lotada no setor pedagógico da Divisão Regional Norte – DRN.
A servidora nos contatou para que tomássemos providências no sentido de levar ao conhecimento da categoria o ocorrido, sendo que não foi a primeira vez que trabalhadores foram destratados por esta gestora.
Conforme a servidora nos comunicou e foi registrado em Boletim de Ocorrência, o que aconteceu foi que a gestora, após ser chamada para dar explicações ao diretor regional sobre um e-mail que havia enviado para outros gestores falando dessa servidora, ao retornar para sua sala (RH) comentou na presença de três servidoras “você viu o que sua amiguinha fez?” Surpresa, a servidora retornou a pergunta “que amiguinha?” A gestora, então, respondeu “AQUELA NEGRA DESGRAÇADA, QUE TEVE ATÉ FILHO PRESO.”
Ao saber do ocorrido a servidora do setor pedagógico passou mal e fez um Boletim de Ocorrência no dia 27 de março, baseado na Lei n° 7.716/89 que trata de preconceito de raça e cor, com agravante de injúria, difamação e calúnia (já que ela citou que a trabalhadora tem filho preso, fato que nunca aconteceu).
Sem condições psicológicas para exercer suas funções como faz há mais de duas décadas dentro da instituição, a servidora procurou o atendimento de um profissional psiquiatra que lhe afastou por um período de trabalho para o devido tratamento.
A servidora também comunicou a Direção Regional e recorreu à Corregedoria da instituição.
Fato é que, pela gestora ter se dirigido a trabalhadora dessa forma e tendo histórico de outras ocorrências no tratamento a outros servidores, esta gestora fez uma alusão subliminar a parte dos internos que são parte da raça e cor que foi alvo de preconceito por parte dela.
Este não é um fato isolado dentro da instituição, mas há de se louvar a atitude da servidora de denunciar o ocorrido para que a categoria pare de se amedrontar com as ameaças, perseguições e assédio dentro da Fundação CASA.
A servidora foi orientada sobre as providencias a tomar no sentido de preservar sua saúde e segurança profissional.
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