A Presidente Claudia Maria abriu o primeiro dia do encontro de delegados de base do litoral paulista agradecendo a presença de todos e fez esclarecimentos sobre as liberações que estão sendo extremamente burocráticas nesta gestão da Fundação CASA.
A Presidente lembrou os delegados a se manterem atentos para divulgarem nas suas bases que haverá um ato no dia 15 de dezembro na sede para discutir porque esta gestão não está cumprindo a sentença normativa, quando nas outras gestões eram cumpridas.
Esta gestão está tratando a categoria a ferro e fogo.
Será um ato unificado envolvendo todos setores e será informado pela Imprensa SITSESP até segunda-feira (11).
Narciso, vice-presidente dos Metroviários, um dos oitos trabalhadores do Metrô demitido por justa causa por perseguição política, falou sobre a intenção do plano de privatização das empresas.
Iniciou como projeto nacional criado por Fernando Haddad e implementado no governo Lula e agora está sendo colocado em prática pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.
“Onde houve a privatização foi pior para a população, perdeu-se a qualidade dos serviços prestados. Exemplo são as linhas do metrô em São Paulo e no Rio de Janeiro. Tarifas astronômicas, descarrilamentos de trens, mortes de trabalhadores e população, etc…”, enfatizou Narciso.
Outro exemplo foi o monotrilho e a Enel em São Paulo, que não funcionam, fruto da privatização também.
“Quando o governo abre uma PPP, ele despeja dinheiro público para os empresários e tira do trabalhador. Como aconteceu com as ferrovias, que foram vendidas com a promessa de recuperar e colocar em funcionamento 30 mil km de ferrovias, onde além de cargas teriam que fazer o transporte de passageiros. As empresas recuperaram 10 mil km e deixaram os 20 restantes apodrecerem e não transportam um só passageiro.”
Sr. Abdon do Sintaema/Sabesp (Diretor Jurídico), iniciou sua fala parabenizando a iniciativa do SITSESP em abordar este tipo de movimento junto aos delegados sindicais e disse se sentir honrado em estar participando destes debates.
Falou sobre o esforço da Sabesp para manter uma distribuição de água e saneamento com qualidade, sendo a maior empresa de saneamento das Américas e a terceira maior do mundo. Usando uma tecnologia de ponta no tratamento de água e esgoto, aplicado no saneamento. Atende 60% dos municípios no estado de São Paulo. O orçamento anual da Sabesp está na base de 23 bi com lucro líquido de 3 bi.
Infelizmente, Tarcísio está entregando uma empresa enxuta e lucrativa nas mãos da iniciativa privada.
“O objetivo da privatização da Sabesp é o lucro sem pensar em melhorias, sem pensar na saúde pública, sem pensar em investimentos. Em questão de tempo a Sabesp será reestatizada pela questão da saúde pública.” Afirma Sr. Abdon.
A Sabesp tem políticas públicas e sociais para a população de baixa renda, será que a privatização irá manter isto?
Na data de ontem (06), houve a votação para a privatização da Sabesp. Infelizmente é de conhecimento público o que aconteceu na votação.
A oposição se retirou e entrou com um requerimento para suspender a votação pelo tumulto generalizado e pancadaria que aconteceu com a população que é contra a privatização, a base do governo Tarcísio de Freitas não aceitou e manteve a votação. Com os deputados da oposição ausentes na votação, conseguiram êxito.
Isto, de certa forma, acontecerá com todas as empresas públicas que este governo está desmontando dentro do nosso estado.
Amanhã (08), acontecerá mais uma rodada de palestras incluindo o Jurídico do SITSESP e o Israel do IIaese.
Serão tiradas as dúvidas dos delegados da base do litoral paulista.
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