O primeiro dia de encontro com os delegados de base do interior, que está acontecendo na cidade de Ribeirão Preto hoje 12 de dezembro, foi aberto pela Presidente Claudia Maria com a apresentação de todos presentes.
A Presidente falou sobre a luta que foi conseguir um delegado por Centro, o que já era um desejo de muito tempo e conseguimos com a Sentença Normativa 2023.
A Fundação CASA dificultou muito os encontros que aconteceram em São Paulo, litoral e não foi diferente com os delegados do interior.
Mas estamos conseguindo atingir os objetivos dentro das reuniões, principalmente o bom relacionamento entre os participantes.
A Presidente também falou sobre a omissão da Fundação CASA sobre ofícios encaminhados e não respondidos por ela; falou sobre as PPP’s nos estados. Este último, gerou debates entre os participantes, o que foi muito salutar.
Em seguida, mais uma vez, aconteceu a fala do Israel do ILAESE (Instituto Latino-americano de Estudos Socioeconômicos) com o tema “Desafios da Organização Classista de Hoje”.
Israel apresentou um pequeno trecho do documentário “Braços Cruzados de 1979”. Onde o protagonista coloca a estrutura sindical como objeto de luta e amparo ao trabalhador, já naquela época.
“O papel do sindicalista de hoje é ser mediador e principalmente criativo para lutar com as mudanças que os sindicatos sofreram durante os anos. O sindicalista tem que conhecer o sindicato de ontem, a luta de hoje e estar preparado criativa e tecnologicamente para as lutas do futuro”, reforça Israel.
“O sindicato deve estar preparado para esta luta que está acontecendo com a privatização do serviço público e a união é um dos pilares de sustentação desta luta, resgatando as lutas do passado e colocando em prática para os dias de hoje e aperfeiçoando para as lutas de amanhã”, diz Israel.
Uma característica sindical é colocar os recursos da estrutura para as organizações nos locais de trabalho, principalmente apoiando aqueles que fazem a representatividade sindical nestes locais.
Finalizando, Israel coloca que é necessário retomar lições do passado em uma realidade econômico-social em mudança nos dias de hoje.
O próximo palestrante foi o Prof. Dr. Márcio Masella, Presidente Estadual do Conselho de Assistência Social, que começou falando sobre as propostas de privatização, dentre elas a Sabesp e Fundação CASA. Esta proposta de enxugamento da máquina pública já vem desde a década de 90 e está sendo colocada em prática no governo Tarcísio de Freitas.
“O governo pode precarizar, como está fazendo, para privatizar a Fundação CASA. O objetivo do estado é repassar por unidade para entregar à iniciativa privada, aproximadamente R$ 3 milhões. No momento está sendo votada a Lei Orçamentária na ALESP, é preciso ser acompanhado pela categoria, pois a Fundação CASA está inclusa nela”, comenta Masella.
“O sindicato tem que acompanhar o plano estadual de medida socioeducativa que está para caducar no próximo ano, e o estado não vai se manifestar, pois a política deste governo é denominada ‘política do abate’”, continua o Prof. Márcio.
“Mais uma vez o governo está precarizado para justificar a privatização. É extremamente importante a movimentação para mostrar a importância da não privatização da Fundação CASA, finaliza”.
Este é o resumo da parte da manhã.
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