Na manhã de quinta-feira, 07/11, ocorreu uma grave fuga envolvendo um adolescente internado na Unidade CASA Ônix, que estava sendo conduzido para uma sessão de fisioterapia no Hospital Ipiranga, em São Paulo. O jovem estava acompanhado por dois Agentes de Apoio Socioeducativo da Fundação CASA, sem escolta policial.
Ao chegarem no hospital, os agentes foram surpreendidos por três indivíduos, um dos quais estava armado. Os criminosos renderam os servidores, enquanto o adolescente, algemado, aproveitou o momento para fugir correndo em direção ao portão do hospital. Ele subiu na garupa de uma moto pilotada por um dos cúmplices, e todos fugiram em direção desconhecida.
Após o ocorrido, os agentes registraram um boletim de ocorrência no 17º Distrito Policial, no bairro do Ipiranga, formalizando o episódio para dar início à investigação. As autoridades agora trabalham para identificar os suspeitos e localizar o adolescente.
Dias depois outro incidente, desta vez envolvendo outro adolescente internado sob custódia da Fundação CASA. Dois indivíduos invadiram a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Central de Santo André, onde o jovem estava em tratamento para uma suspeita de tuberculose, Os invasores percorreram o local aos gritos ameaçado, chutando portas e perguntando onde estava o menino? Levando pânico aos funcionários da UPA. Como o adolescente estava numa área isolada, eles não o encontraram e fugiram sem sucesso. O adolescente teve alta e voltou para unidade.
Esses episódios levantam sérias questões sobre a segurança nos deslocamentos e atendimentos médicos de adolescentes em medidas socioeducativas, especialmente nos casos de alto risco de resgate. Tais incidentes expõem a vulnerabilidade das operações e colocam em risco tanto os adolescentes quanto os profissionais envolvidos.
O SITSESP, esteve presente através do diretor Joel, dando total apoio aos servidores envolvidos. O presidente Neemias de Souza expressou sua preocupação com a segurança dos profissionais encarregados desses deslocamentos, enfatizou que o sindicato defende a necessidade de protocolos de segurança mais rigorosos e de recursos adequados, incluindo apoio policial, para garantir a proteção dos trabalhadores e dos adolescentes, reforça que, em situações onde a segurança seja insuficiente o servidor deve evitar, e buscar apoio para executar a ação.
O sindicato está à disposição para representar e apoiar os servidores.