(Associação dos Assistentes Sociais e Psicólogos do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo) a fim de realizar entrevista com a doutora Elisabete Borgianni, presidente da associação e fez parte da luta pelas 30 horas dos servidores da área técnica do judiciário(assistentes sociais e psicólogos).
Durante a roda de conversa a presidente ressaltou os problemas aos quais os profissionais do judiciário enfrentaram como temperatura, mobiliários inadequados, falta de funcionários e grandes demandas de trabalho, dentre outros aspectos que são relatados por funcionários numa pesquisa que resultou no livro “Trabalho e saúde no Tribunal de Justiça de São Paulo-Repercussões na vida de seus trabalhadores”.
Elisabete contextualizou e analisou diversos aspectos que envolvem a função de ser um agente educador ou transformador na Fundação Casa que acaba vindo na contramão das relações institucionais e de poder aliada a fatores internos e externos do sistema socioeducativo e que acabam resultando no adoecimento dos servidores. Comentou também sobre a Síndrome de Burnout que é o esgotamento profissional… Estresse profissional e se caracteriza por exaustão emocional, avaliação negativa de si mesmo, depressão e insensibilidade com relação a quase tudo e todos (Freire, 2009). Ressaltou sobre a questão da segurança enquanto disciplina e também para os que executam o trabalho na Fundação CASA.
O GT da Pedagogia acredita que essa entrevista contribuirá para fortalecer ainda mais a luta pelas 30 horas da pedagogia tendo em vista que os problemas e dificuldades dos técnicos do judiciário são muitos deles parecidos com os do setor pedagógico, sobretudo pelo trabalho realizado em prol de adolescentes em conflito com a lei e juntamente com diversas questões institucionais, morais e sociais numa carga horária extensa (40 horas) leva os servidores ao adoecimento físico e mental. Portanto às 30 horas visam principalmente a qualidade de vida dos servidores desse setor.