Na assembleia estiveram presentes, além da direção do Sitsesp/Sitraemfa, o presidente Aldo Damião, os advogados Ronaldo e Danilo responsáveis pelo dissídio coletivo dos trabalhadores; Presidente da CUT, Douglas; representando o Conselho Nacional da Socioeducação – CONASSE esteve o presidente, Cristiano Torres e o conselheiro do Espírito Santo, Bruno Dalpiero.
O presidente da CUT SP, Douglas ressaltou que as portas da Central sempre estarão abertas para ouvir o trabalhador, os temas que significam organizar e fortalecer o sindicalismo. O funcionalismo não tem reposição há dois anos, esse governo golpista aprovou a PEC 255, que representa o congelamento dos salários dos trabalhadores. No mês de fevereiro iremos construir comitês municipais para mostrar o retrocesso dessa PEC.
O advogado responsável pelo dissídio coletivo dos trabalhadores da Fundação CASA, Ronaldo explanou sobre as questões jurídicas que abrangem a categoria. E ressaltou que nesta campanha a Instituição reforçará o seu lado de patrão, e alerta que esta campanha deverá ser uma das maiores da categoria.
Durante a assembleia esteve presente também deputado federal, Major Olímpio que ressaltou a farsa governamental sobre a previdência que afirma que está falida. “Isso é mentira!!! E estou na luta contra esta farsa contra essa PEC. E ainda se coloco na luta desta categoria. Sou policial, filho de agente e sei da dificuldade que essa categoria passa”, finaliza.
Para o conselheiro do Espírito Santo, Bruno Dalpiero a união é importante na categoria, hoje estamos discutindo a campanha salarial 2017. “Vamos nos unir, o sistema educacional precisa de São Paulo, o Brasil precisa desta união”.
O presidente do CONASSE relatou as lutas que estão sendo travadas em Brasília. Até há pouco tempo não se ouvia a menção da socioeducação. Junto aos deputados o Conselho luta pelo reconhecimento da categoria, que se enquadra como periculosa. Outro item está no porte de arma e pela implantação nacional do dia do socioeducador para o dia 04/10, data em que morreu Francisco Calixto, no mesmo projeto pedimos a regulamentação da profissionalização da socioeducação.
CAMPANHA SALARIAL 2017
Num primeiro momento foi referendada a comissão que deverá se reunir com a Central Única dos Trabalhadores, para discutir a questão sindical.
Foram lidas para assembleia num primeiro momento as propostas econômicas, que entre elas estão reajuste salarial, vale refeição e alimentação. Logo depois foram lidas as propostas referendadas nas reuniões setoriais.
Os destaques foram encaminhados à mesa para inclusão da pauta. Após explanação e destaques os trabalhadores aprovaram a pauta de reivindicações.
Entre os itens reivindicados e aprovados pelos trabalhadores foram o percentual de negociação de 11,55%, recomposição salarial de 6,5%, e mais 5% de reivindicação de aumento real de salário.
O revezamento esteve entre os itens que gerou maior polêmica, no entanto, os trabalhadores chegaram a um consenso decidiram por excluir o item de reivindicação.
Após a aprovação da pauta de reivindicações os trabalhadores elegeram a comissão que deverá acompanhar as negociações da campanha salarial 2017. Foram eleitos dois trabalhadores, (titular e suplente) do litoral, quatro do interior, (2 titulares e 2 suplentes) e para a capital foram eleitos quatro (2 titulares e 2 suplentes).