Desde que o Sr. Ex-governador do estado de São Paulo e o “presente” Presidente da Fundação CASA tomaram a gestão administrativa da instituição muitas coisas mudaram, mudaram para piorar a situação do trabalhador e melhorar a situação daquele que, hipoteticamente, seria incluso na socioeducação tecnológica.
Dinheiro gasto com centenas de tablets com acesso à internet, TV’s de última geração também com acesso à internet, wi-fi, câmeras de monitoramento, tudo para o desenvolvimento do interno na sua medida socioeducativa.
Só esqueceram de dar treinamento adequado aos servidores que, na sua maioria, não tem conhecimento e não conseguem acompanhar toda a rapidez com que o mundo virtual se transforma.
Hoje temos adolescentes que chegaram junto com estas mudanças e benefícios que a Fundação CASA lhes proporcionou, mas o efetivo funcional, além de ser escasso dentro da instituição, não recebem as atualizações necessárias.
Resultado disso é a quantidade de vídeos sendo publicados em plataformas do YouTube e redes sociais. Vídeos que vem com ameaças a servidores, contatos com conhecidos no mundo exterior, inclusive com planos de fuga.
O baixíssimo efetivo dentro de todas as funções que compõem a medida socioeducativa destes adolescentes facilita, de fato, que estes jovens saiam em liberdade e voltem como reincidentes, trazendo todas as atualizações que o mundo virtual propicia para eles desbloquearem os aparelhos que deveriam ser usados para o seu desenvolvimento socioeducativo, transformando-os em mais uma arma fatal para o trabalhador dentro do Centro.
Quando isto acontece, de quem é a culpa? Do educacional que está sobrecarregado, que tem que dar conta de cumprir sua carga horária com duas, três ou até quatro atividades ao mesmo tempo? Dos AAS’s que estão sobrecarregados para monitorar várias atividades ao mesmo tempo, quando o efetivo é demasiadamente insuficiente, contrariando o que diz no SINASE e ECA?
Não, a culpa é dessa gestão que fica em seu gabinete confeccionando portarias e comunicados e finalizando com aquela famosa disposição “cumpra-se”, sem nunca ter entrado em um pátio ou sala de atividades educacionais para, no mínimo, poder redigir uma portaria ou comunicado que resguarde o trabalho do servidor e a segurança das pessoas envolvidas neste trabalho.
Estão formando youtubers e punindo os trabalhadores de bem.
A Imprensa SITSESP priva pela ética e pelas leis que regem o Estatuto da Criança e do Adolescente, por isto, não divulgará no site e redes sociais da entidade sindical os vídeos que chegaram ao nosso conhecimento.
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