Os desembargadores do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2), na capital paulista, decidiram na quarta-feira (19) por unanimidade homologar um acordo inédito proposto pelo Sitsesp (Sindicato dos Trabalhadores Fundações Públicas de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente em Privação de Liberdade do Estado de São Paulo) referente ao parcelamento de multas aplicadas por conta de greves da categoria em 2014, 2015 e 2016.
A decisão passa a servir de referência para que outros sindicatos do estado de São Paulo, também penalizados por conta de paralisações possam parcelar os valores. A proposta da quitação em 60 vezes foi definida no início de agosto com o desembargador Francisco Neto e representantes da AGU (Advocacia Geral da União) e do Sitsesp.
Para o presidente do sindicato, Aldo Damião Antonio, a votação ajuda a dar mais fôlego às organizações sindicais em um momento de constantes ataques à luta da classe trabalhadora. “Esse avanço inédito permite que possamos investir ainda mais na mobilização e na defesa de nossa base”, apontou o dirigente.
