A Categoria do Sistema Socioeducativo no Estado de São Paulo – Fundação CASA, vem comunicar a população e principalmente aos pais e tutores de adolescentes internados na instituição que:
No dia 29/04, decidiu em assembleia por unanimidade, entrar em greve a partir do dia 03/05 às 00:00h por falta de proposta do Governo para a categoria que viesse suprir as necessidades dos trabalhadores na Campanha Salarial deste ano de 2023.
A única proposta que veio do Governo do Estado, foi um índice de 5,75% que não repõe nem a inflação do período.
No dia 02/05, os trabalhadores (representados pelo sindicato) estiveram em uma reunião na Casa Civil, onde o Governo propôs um novo índice, agora de 6%, ainda abaixo da reposição inflacionária do período. A categoria se reuniu em assembleia e resolveu não aceitar.
Após essas tratativas, ocorreram duas reuniões de conciliação no TRT – Tribunal Regional do Trabalho, e a Fundação CASA mais uma vez, de forma intransigente, não trouxe nada de proposta para a categoria. Diante disso, a categoria decidiu manter o movimento paredista.
A categoria pede valorização nas carreiras, segurança no local de trabalho, reposição salarial que venha contemplar os anos de perda e desvalorização do poder de compra dos salários dos servidores, manutenção das cláusulas sociais, execução do Plano de Cargos, Carreira e Salários – PCCS, entre outras reivindicações.
O Governo do Estado e a Gestão da Fundação CASA, vem negligenciando os pedidos reais da categoria, e com isso, colocando em risco a segurança dos trabalhadores bem como, daqueles adolescentes que se encontram internados nos 116 Centros e Unidades da Fundação CASA espalhados por todo Estado.
Pedimos o apoio da população, bem como, de toda comunidade política (Deputados, Prefeitos, Vereadores) para que o Governo reconheça e valorize os trabalhadores que prestam um trabalho de maestria dentro da Socioeducação para adolescentes em conflito com a justiça, no maior e mais rico Estado brasileiro.
Lembramos ainda, que a Fundação CASA na Gestão executiva, vem convocando sistematicamente durante o movimento paredista, servidores comissionados ou de carreira para trabalhar além dos horários de escala para maquiar uma situação inversa de segurança dentro dos Centros.
Os trabalhadores cansaram das promessas, que durante anos não foram cumpridas por parte da Fundação CASA, morte e agressões, adoecimento do trabalhador, é a consequência de uma gestão pautada na ausência de políticas públicas para o sistema socioeducativo.
Não restou outra alternativa aos trabalhadores, senão, a paralização das atividades nos Centros espalhados por todo Estado de São Paulo, sempre respeitando a decisão liminar quanto ao contingenciamento de 80% do efetivo em funcionamento nos respectivos Centros de medidas Socioeducativas.
Claudia Maria Israel Leal de Souza
Presidente do SITSESP
Israel Leal de Souza -Diretor de Imprensa SITSESP
Reg.MTb n° 60.029/SP.
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