Sr. Joel Datena e Pedro Campos, apesar do respeito e admiração que essa instituição sindical tem por este veículo e pelas pessoas que conduzem a ancoragem desses matutinos, a diretoria do SITSESP – Sindicato dos Servidores na Socioeducação no Estado de São Paulo – vem expor a indignação e repúdio pela matéria que foi ao ar nessa manhã do dia 14/12 sobre o movimento paredista dos servidores da Fundação CASA.
Em primeiro lugar, o sindicato não decreta nenhuma greve, quem decreta greve são os servidores através de assembleias; Segundo lugar, o sindicato não é irresponsável, pois está mantendo aquilo que a liminar judicial determinou para o efetivo geral dos servidores da Instituição em todo o Estado de São Paulo; Terceiro lugar, os servidores apesar de estar com seus salários defasados, não é este o objetivo dessa greve, mesmo não tendo o repasse da inflação no período 2019/2020; Quarto lugar, o sindicato através da diretoria de imprensa martelou e divulgou incansavelmente uma CARTA ABERTA A POPULAÇÃO E VEÍCULOS DE IMPRENSA, inclusive entrevistas com nossos diretores em São Paulo para esta emissora, várias coligadas e concorrentes, explicando antecipadamente os motivos do movimento paredista a partir do dia 09/12; Quinto lugar, quando você Joel, fala em situação de baderna, salários baixos falta de funcionários e segurança dos servidores, você acerta mas, quando você fala que o sindicato é irresponsável e que deveria manter uma negociação simultânea, você erra profundamente por ouvir apenas a gestão da Fundação CASA e não ouvir o representante legal dos servidores, no caso, o sindicato que está desde o mês de março – mês da nossa data base – tentando e levando propostas para a Fundação CASA, recebendo como respostas um sonoro NÃO para todas as cláusulas sociais, mesmo sabendo que o orçamento que controla os gastos públicos para 2020 foram aprovados em 2019 com a previsão do repasse da inflação.
Por último, insistimos em dizer que o sindicato está fazendo tudo dentro da Lei para manter o movimento na legalidade, mesmo sabendo que o Decreto Federativo 173/2020 que impossibilita a instituição dar reajuste salarial com pena de improbidade administrativa a gestão pública, foi aprovado depois da nossa data base. Como os senhores podem ver, a parcialidade da sua matéria quando ouviu apenas o gestor público, causou grande revolta aos sofridos e massacrados servidores que estão morrendo, sendo assassinados e tirando a própria vida pela situação caótica de segurança e saúde que o governo leva a categoria do sistema socioeducativo no Estado de São Paulo.
Gestão Reconstrução e Luta – SITSESP.