Nesta quinta feira, (21), a Gestão Reconstrução e Luta – SITSESP na presença do nosso Diretor Sindical da DRO Claudio Alonso, esteve na cidade de Araçatuba para ouvir dos servidores a real situação do atendimento do plano de saúde AMIL naquela cidade e região.
Por ser referência na região, a cidade de Araçatuba recebe diversos servidores da FC que trabalham em outros Centros espalhados por toda macrorregião.
“Logo pela manhã estive no Hospital Central conversando com a Graziela, funcionária responsável para o cadastro de novos médicos, já digo de antemão, que será um processo demorado e de baixa adesão desses referidos profissionais” relata nosso diretor.
Segundo Claudio, o Hospital Central é de pequeno porte, não tem UTI, a emergência por ser pequena, não atende as necessidades dos servidores conveniados da AMIL e conta apenas com 15 leitos na enfermaria.
Após a reunião que teve no hospital, o diretor Claudio se deslocou para os Centros onde foi muito bem recebido pelos Diretores de unidades e ouviu relatos dos servidores, percebeu que a situação é “alarmante”. Servidores aguardando autorização para cirurgias a semanas, conveniado aguardando para fazer quimioterapia, mas não tem local para ser administrado pois, o hospital está com o aparelho que prepara a medicação quebrado, sendo só ontem 20/05, autorizado a fazer o procedimento na Santa Casa, servidores com familiares idosos com complexidade de saúde e os médicos se recusam a atender.
“Se eu passar todos os relatos de funcionários, terá uma lista extensa de queixas, Hospital Central não está preparado para fazer uma cirurgia de médio porte, porque não tem suporte de UTI. Pacientes estão indo na cidade de Votuporanga 150 km, na cidade de São José do Rio Preto 160 km para fazer exames, em um desses relatos o funcionário foi em um cardiologista em São José do Rio Preto, foi colocado um aparelho de monitoramento da pressão arterial por 24 horas, o funcionário se deslocou novamente a Araçatuba, no outro dia necessitou voltar a São José do Rio Preto, para retirada do equipamento” afirma nosso Diretor Claudio.
Alguns relatos de servidores conveniados pela AMIL.
“Estou há um mês sem atendimento, já liguei duas vezes pra Amil várias vezes para o Hospital Central com o Senhor Amauri e até agora nada. Amil me passou um e-mail dizendo que eu tenho que pagar as consultas e pedir o reembolso para Fundação. Isso é uma vergonha. ”
“Minha cirurgia não consegui fazer por causa do Hospital Central e agora não consegue médico para fazer, pois alguns médicos não querem fazer no hospital devido a vários problemas e até por ter sido fechado pela vigilância sanitária de Araçatuba. ”
“Tenho pedido de exame parado no Hospital Central, aguardando. “
“Acontece que tive que deixar a guia a 15 dias, mas o convênio da Alcance não aceitou e eu não consegui autorização. Ontem deixei uma cópia do pedido no Hospital Central, deixei o número do celular e estou no aguardo. “
Estes são apenas alguns relatos de insatisfação de centenas de servidores que a Gestão Reconstrução e Luta – SITSESP recebeu por WhatsApp, ligações e pessoalmente pelo nosso diretor Claudio Alonso.
Avaliando a situação só vemos uma solução imediata, a AMIL credenciar a Santa Casa de Araçatuba. Trata-se de um hospital de médio porte, de média complexidade, que tem UTI e um bom suporte para os servidores Conveniados.
A Gestão Reconstrução e Luta – SITSESP, agradece aos Diretores, Servidores e ao Laudemir que esteve acompanhando o nosso Diretor Claudio Alonso nessa incansável luta para tentar amenizar e sanar os problemas que acometem nossos servidores na região de Araçatuba.