Somos servidores públicos, que mesmo embaixo de chuva executamos nosso trabalho. Muitas vezes o fazemos sem material adequado, sem ventiladores em momentos de muito calor, ou mesmo sem energia, água, falta tudo. Porém, os ‘parasitas’ garantem o serviço público, mesmo sem amparo social ou governamental, executamos nosso trabalho.
Não Ministro, não somos ‘parasitas’! E nem ganhamos supersalários, estudamos para prestarmos uma prova e conseguirmos um emprego, e a estabilidade do trabalho em área chaves de uma política de Estado são para evitar aparelhamento como o governo Federal vem fazendo.
Citamos como exemplo, o biólogo marinho Iran Normande que foi transferido do seu local de trabalho, apesar que ele possui diversas especializações sobre sua área ambiental de atuação ao contrário do seu sucessor. Ele lutava para que a área de atuação profissional não fosse aberta para visitas. O novo local de trabalho do biólogo é um ambiente diferente e com características próprias sendo diferente da sua formação acadêmics, portanto, sua transferia foi política e não técnica.
Ou, avaliemos a redução do número de multas do IBAMA para o favorecimento de um setor econômico, isso sim são ações de parasitas, uma política personalista. A reforma administrativa, como vem sendo promovida pelo Sr. servirá não ao país, mas sim a política econômica personalista de Estado que os senhores vêm promovendo.
Somos servidores públicos, Sr. Ministro, lutamos diariamente para que a política pública aconteça sem o favorecimento político. Política pautada em normas, legislações e pesquisas. Parasitas, Sr. Ministro, é manter o foco na política neoliberal condenada pelo ganhador do prêmio Nobel da economia Stiglitz.
A política neoliberal fracassou e continua fracassando, a presidenta do Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou que precisamos combater a desigualdade, e não aumentá-la, ou seja, precisamos de políticas públicas afirmativas promovidas pelo Estado.
NÃO SOMOS PARASITAS, SOMOS A BASE DO ESTADO, SOMOS SERVIDORES.