O presidente da Fundação CASA assinou nesta terça-feira (13) mais uma portaria que, com certeza, irá colocar o servidor cada vez mais nas mãos dos infratores em medida socioeducativa.
A portaria veio confirmar aquilo que os trabalhadores já desconfiavam sobre o que acontecia nos gabinetes com belas poltronas, cafezinhos e ar condicionado na base de monitoramento dos CFTV’s na sede em São Paulo.
Agora, segundo a portaria, a corregedoria poderá fazer visitas monitoradas aos Centros nos períodos diurno e noturno, serão correições ordinárias ou extraordinárias, através das câmeras.
Estamos em plena negociação salarial, onde consta na cláusula n° 60 da Campanha Salarial 2023 um pedido de estudo da real necessidade do uso das câmeras de monitoramento e que seja submetido à assembleia a instalação das mesmas, pois foram colocadas sem diálogo com os servidores. Mas, como quase tudo nesta instituição, a gestão executiva da Fundação CASA determina e os peões tem que acatar.
Já estamos no meio do mês de março, amanhã (15) novos deputados estaduais tomarão posse de seus mandatos e estamos à mercê de uma fatídica CPS – Comissão de Políticas Salariais que, segundo a executiva da Fundação CASA, ainda não deu nenhuma resposta às cláusulas econômicas da nossa Campanha Salarial 2023.
Até quando seremos massacrados por esta instituição?
Sem servidor no sistema socioeducativo a Fundação CASA não consegue cumprir a medida socioeducativa no estado mais populoso do país.
Veja a portaria na íntegra no site do SITSESP.
PA 148-23 Monitoramento CFTV pela Corregedoria Geral da Fundação CASA e revoga a PA 073-22
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