Resultado da audiência no TRT, em 02/06

by mhais

Hoje, 02/06, no Tribunal Regional do Trabalho, 2° Região aconteceu a reunião de conciliação dos trabalhadores da fundação CASA sobre a Campanha Salarial 2017.

A Fundação CASA iniciou a reunião já invocando a famosa OJ5, na qual exige o comum acordo do dissídio coletivo, como foi manifestação unilateral vinda do sindicato essa reunião para a Fundação seria irregular. Além de ser um dissídio de natureza econômica a Justiça do Trabalho não pode julgar.

Mas para o Desembargador      nada impediria a tentativa de conciliação, já que todos estavam no Tribunal, que muitas vezes é preferível ser feita nestas reuniões, ressaltou.

O sindicato ressaltou as diversas tentativas de negociação para esta Campanha Salarial, no que foi reiteradamente negada.

O Desembargador perguntou aos presentes, na mesa de negociação quais seriam os principais itens dos 87, da pauta de reivindicações. O sindicato informou sobre as precárias condições de segurança e ainda salientou as diversas situações que os servidores são obrigados a enfrentar, como a resgate de adolescente e ainda tiros contra a guarita em Guainazes, o empalamento do trabalhador Calixto, entre outros casos absurdos de violência contra o funcionário.

Para o aumento do quadro de efetivo a Fundação afirmou que há concurso aberto, mas que não há como fazer, já que o governo está emperrado por conta da lei de responsabilidade fiscal. Ou seja, mais uma vez ela afirma que há o concurso, sabendo que não terá a possibilidade acontecer. Mesmo o sindicato propondo a metade do contingente necessário.

O desembargador pede à Fundação CASA sensibilidade as questões dos trabalhadores e ainda elogiou a categoria que está disposta a negociar sem ir para o enfrentamento direto.

No dia 09/06 haverá nova audiência, por solicitação do desembargador. No entanto a Fundação foi clara ao afirmar que será uma reunião sem grandes expectativas. O sindicato por sua vez pede que na próxima mesa esteja um representante do Governo, no entanto o Desembargador sugeriu que fosse da Procuradoria do Estado, por ser uma via mais direta com o Governo do Estado.

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