O SITSESP (Sindicato dos Trabalhadores da Socioeducação do Estado de SP), através de seu departamento jurídico liderado pelo Dr. Ronaldo Pagotto, alcançou uma significativa vitória na justiça contra o plano de saúde Notredame Intermédica.
O caso teve início quando o convênio Notre Dame Intermédica se recusou a disponibilizar os remédios para duas pacientes em tratamento contra o câncer, tratamento este iniciado ainda pelo convênio anterior. A negativa do plano de saúde colocou em risco a vida dessas pacientes, uma vez que a interrupção da medicação poderia ter consequências graves para sua saúde.
Diante dessa situação, o SITSESP agiu prontamente, entrando com uma ação na justiça para reivindicar a retomada urgente da medicação. A ação foi fundamentada na urgência e na necessidade vital de continuidade do tratamento para as pacientes.
A justiça, em caráter liminar, acatou as reivindicações do SITSESP e determinou a imediata retomada da medicação para as pacientes. Esta decisão judicial representa não apenas uma vitória para as pacientes diretamente envolvidas, mas também um marco importante na defesa dos direitos dos usuários de planos de saúde.
Claudia Veloso, de 47 anos, é dona de casa, e seu marido Silvestre é servidor da Fundação, no Casa Osasco 1, ela disse ter ficado surpresa ao ter o medicamento negado pelo convênio. “Ninguém pede para ter câncer”, afirmou dona Claudia. Ela também expressou sua satisfação com o atendimento do SITSESP, destacando que o processo foi ágil e eficiente.
Luciano da Cunha, servidor do Casa Brás, contou que sua esposa, Rosimeire Garcia, está em tratamento contra o câncer desde 2021. Ela vinha sendo bem atendida pelo convênio anterior e sofreu bastante até se adaptar à medicação. De repente, foi surpreendida com a mudança de plano e ficou muito angustiada quando a continuidade do recebimento da medicação foi negada. Com a liminar, eles estão aliviados. “Trouxe alívio e esperança para nossa família”, ressaltou Luciano.
O SITSESP reafirma seu compromisso em lutar pela saúde e bem-estar de seus associados, garantindo que seus direitos sejam respeitados e que recebam o atendimento necessário, especialmente em situações críticas como esta.