Nesta tarde, 09 abril, diretores do SITSESP se reuniram com a direção da Fundação CASA para discutir uma série de falhas e insatisfações relacionadas ao convênio médico oferecido aos servidores, atualmente administrado pela operadora Hapvida.
Estiveram presentes na reunião, pelo sindicato, os diretores Isabel (Saúde), Maria Helena (Benefícios), Ângela Santos (Negociação) Jessita (secretaria geral) e Edson Brito (Jurídico). Pela Fundação CASA, participaram Vanessa (Diretora Administrativa), Eduardo (Departamento de Recursos Humanos), Antônio Marcos (Gestor do contrato do convênio médico) e Luiz (Presidente da Comissão do Absenteísmo).
Durante o encontro, o sindicato apresentou um panorama detalhado das principais reclamações dos servidores em diversas regiões do estado. Um dos pontos mais críticos levantados foi o funcionamento precário do aplicativo da operadora, que compromete o agendamento e o acesso às informações básicas do convênio.
Lins lidera o número de queixas. A cidade de Lins foi citada como a campeã em número de reclamações, especialmente por conta da qualidade do atendimento na rede própria da Hapvida, a dificuldade de acesso à rede credenciada, que em muitos locais sequer existe e o descredenciamento frequente de clínicas por falta ou atraso no pagamento.
Atendimentos especializados e falhas graves. Outra queixa recorrente envolve a troca de guias e exames indevidos. Foram relatados casos de servidores que solicitaram exames específicos, como uma ecoendoscopia, mas receberam autorizações para procedimentos diferentes, como uma endoscopia simples.
A situação se agravou após a mudança de CNPJ da operadora, que gerou a quebra contratual com importantes parceiros como o CEMA (na Mooca) e o IBCC (na Bresser). A Fundação informou que o problema já foi regularizado, com a atualização do código do convênio junto ao setor jurídico, mas o atendimento ainda segue deficiente em diversos locais.
Canal direto e acompanhamento. A Fundação CASA se comprometeu a manter um canal aberto para o acompanhamento de todas as demandas relacionadas ao plano de saúde, reforçando que a gestão está à disposição para intermediar soluções com a operadora.
O SITSESP também anunciou que irá encaminhar, por e-mail, os problemas enfrentados, contribuindo com documentação e provas que ajudem na cobrança por melhorias no contrato.
Mudança de categoria e cobrança indevida. Foi informado ainda que será aberto um prazo para que os servidores que desejarem possam solicitar a mudança de categoria do plano de saúde para uma modalidade inferior, com menor custo.
Por fim, o sindicato alertou sobre a irregularidade na cobrança da cooparticipação, deixando acumular valores de meses, tornando a prática inadequada, já que a Fundação CASA não autoriza esse tipo de repasse.
As ações contra o convênio médico estão suspensas em razão do sobrestamento. Isso quer dizer que estamos aguardando a decisão dos tribunais superiores sobre se a cobrança da coparticipação é legal ou não.
O SITSESP segue vigilante e comprometido com a defesa da saúde e dos direitos dos servidores, cobrando soluções urgentes e mais transparência na gestão do convênio médico.