Está acontecendo nesta segunda-feira (04) o primeiro dos três encontros de delegados de base do SITSESP, na sala de reuniões no Sindicato dos Comerciários em São Paulo, capital.
A Presidente do SITSESP, Claudia Maria, abriu o encontro fazendo um resumo dos últimos acontecimentos e das iniciativas opressoras que a gestão da Fundação CASA, juntamente com o governo Tarcísio de Freitas, estão realizando contra a categoria socioeducativa.
Fez um chamando para a categoria se unir e se fortalecer para a grande guerra que teremos que travar contra estas mazelas.
A Presidente passou a fala para o Sr. Abdon, Diretor Jurídico do Sintaema, que representa a Sabesp.
“Um ataque que este governo está fazendo com os trabalhadores da Sabesp, metroviários, ferroviários, educação e Fundação CASA.”
Falou sobre os princípios do abastecimento e saneamento básico, que é a universalidade, para que todos possam ter água potável. A Sabesp vai completar 50 anos no estado de São Paulo.
“O governo quer entregar esta gigante do saneamento, o controle totalitário para a iniciativa privada, o governo não disponibiliza um centavo para a Sabesp.” Com uma receita de R$23,5 bilhões por ano.
São 310 municípios universalizados pela Sabesp.
“PRIVATIZAR A SABESP É UM GRANDE RISCO PARA A POPULAÇÃO, O DESENVOLVIMENTO, A SAÚDE PÚBLICA E O MEIO AMBIENTE”, finalizou.
Em seguida quem falou foi o Diretor Altino de Melo Prazeres Junior, do Sindicato dos Metroviários, que recentemente foi demitido do quadro de trabalhadores do Metrô por justa causa, numa clara demonstração de perseguição política.
Operador de trem há 27 anos, ele coloca que é viável discutir o tema privatização em diversos temas populares. Num plebiscito popular foi angariado quase um milhão de assinaturas.
Exibiu um vídeo da matéria da imprensa do UOL que demonstrou grande prejuízo público e para os trabalhadores.
“Quem paga os impostos e as privatizações, somos nós” enfatiza.
O serviço vai piorar, pois serão demitidos trabalhadores com experiência e a capacidade de atendimento terá sua qualidade extremamente reduzida.
A manutenção piora pois diminui a mão de obra com a privatização.
“Temos que defender as estatais, mas reconhecer os nossos problemas.”
“É uma luta de servidores contra o setor privatizante.”
“Os valores das tarifas serão aumentados e o serviço será precário.”
O Haddad criou a Lei da PPP em 2004 e agora quer criar a super PPP, com a garantia de aval do governo federal.
Ou seja, sai do cofre do governo federal, que sai do cofre do governo estadual e municipal e, finalmente, sai do bolso do trabalhador que é obrigado a pagar para não ter seus serviços cortados.
Um vídeo da Presidente do Sindicato dos Socioeducativos de Minas Gerais, Luzana, também foi exibido e está na matéria para um maior conhecimento da categoria, sobre a privatização naquele estado.
Esta foi a temática dos palestrantes na manhã deste primeiro dia de reunião com os delegados, um resumo das consequências da privatização e de conhecimento sobre o tema!
Após o almoço, estaremos com o palestrante Israel do IIaese que dará um breve histórico do movimento sindical, neoliberalismo e sindicalismo, transformações na classe trabalhadora atual e desafios do sindicalismo.
E com o Dr. Otávio, advogado do SITSESP, que estará falando sobre os temas jurídicos.
Desafios do sindicalismo classista_Dezembro de 2023
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