Começou hoje (09/12) a greve da categoria socioeducativa do Estado de São Paulo, uma greve que tem como objetivo reivindicar um combate sério contra a pandemia por parte do governo e da Executiva da Fundação CASA, assim como alertar sobre a pouca segurança dentro das unidades, onde servidores e servidoras ficam vulneráveis em casos de rebeliões nos complexos.
A falta de concurso público e a extinção do grupo de apoio são fatores que potencializam a insegurança no sistema socioeducativo. A greve também denuncia o constante aumento do convênio médico entre outras pautas. Como foi colocado na carta aberta à população, imprensa e políticos “A categoria está cansada de tanto descaso e precarização nos locais de trabalho. A Fundação negou diversas reivindicações essenciais da categoria, alastrou o processo de negociação do dissídio durante meses e de forma arrogante tentou calar nossas justas demandas “concedendo” o que já temos.”
A greve iniciou com piquetes em diversas unidades da Fundação CASA, entre elas: CASA Itaquera, Vila Maria, São Bernardo, Raposo Tavares, Brás, Osasco, Caraguatatuba, Franca, Franco da Rocha, Anhanguera, Tamoios, Rio Claro, Santo André I e II, Batatais, São Luís. Os piquetes se fazem presentes em diversos municípios e o movimento vai se fortalecendo com a participação dos servidores e servidoras. Se estima que mais de 90 Centros participam do movimento paredista na manhã de hoje, assim que for realizada a reunião de balanço no COMANDO GREVISTA informaremos em detalhes.
A Gestão Reconstrução e Luta aposta pelo fortalecimento do movimento paredista, e convoca servidores e servidoras que ainda não aderiram ao movimento paredista que se somem aos trabalhadores que estão levando adiante esta justa luta contra a precarização do trabalho dos servidores públicos.
CONFIRA ALGUMAS FOTOS DA MANHÃ DE HOJE (09/12):
A GREVE RECEBE APOIOS IMPORTANTES DE POLÍTICOS FAVORÁVEIS A CAUSA NO SISTEMA SOCIOEDUCATIVO EM SÃO PAULO
Políticos nos três hemisférios legislativos – Câmara de vereadores, Assembleia Legislativa de São Paulo e Congresso Federal – estão apoiando o movimento paredista do sistema socioeducativo no Estado de São Paulo. Confira alguns apoios:
