SITSESP EM MOVIMENTO | REUNIÃO COM A EXECUTIVA DA FUNDAÇÃO CASA

by imprensa

No dia 1° de dezembro a presidente do SITSESP, Claudia Maria, acompanhada por membros da diretoria e pelo advogado Otávio Tuena, estiveram reunidos com a executiva da Fundação CASA para discutir pautas que vem incomodando e colocando em perigo os trabalhadores da Fundação por conta de Centros que não se encontram adequados para que os servidores possam exercer suas atividades dentro da socioeducação, além de outras pautas.

PAUTAS DISCUTIDAS:

Falta de segurança nos centros:
A entidade sindical destacou a ausência de contingente funcional dentro dos Centros, foram mencionadas as situações ocorridas no CASA Ipê, onde por duas vezes o servidor foi agredido, e os acontecimentos do CASA São José do Rio Preto, CASA Pirituba, CASA Osasco e CASA Aroeira.
O grupo de suporte não dá conta, mostrou-se que o modelo atual está falido. Qual é o plano de contingência para a não ocorrência de situações de risco para que os servidores tenham segurança no trabalho?
A Fundação não sabe!
Quais encaminhamentos estão sendo dados aos servidores que foram agredidos? Muito provavelmente uma tentativa de instauração de PAD, para responsabilizar o servidor e esquivar a instituição de qualquer responsabilidade.
O porquê da demora na abertura do CAD?
O que transparece é que não há consequências para o adolescente, eles estão cientes disso e, com o passar do tempo, teremos mais agressões.
E a Fundação CASA continua omissa.
Nós, servidores, somos punidos no dia da ocorrência, enquanto a Instituição não toma providências em relação ao adolescente que, no dia seguinte, segue a rotina normal da unidade.
Criticamos ferrenhamente o monitoramento, pois este tem servido apenas para punir o servidor, quando deveria ser o inverso. A vida do servidor nada vale para a instituição.
O problema nos CASAS não é só absenteísmo e sim baixo efetivo. Estamos vendo situações parecidas com a do saudoso companheiro Arnaldo.
A GMST não dá conta das demandas dos servidores e, ainda, realiza encaminhamentos desnecessários, o desmonte do UAISAS, retirada do atendimento psicossocial dos servidores, toda ausência de políticas por parte desta gestão tem gerado adoecimento em massa dos trabalhadores.
Precisamos colocar um basta nisto!

Escala Especial:
Neste tópico ficou alinhado que os servidores que não desejarem realizar a escala especial devem se manifestar por escrito ao ADM, será autorizada troca de plantão dentro do 2×2, desde que os plantões não fiquem defasados. E a gestão da unidade poderá fazer os ajustes que forem necessários na escala.

Profissionais de Educação física:
Estão em uma zona mista, fazem parte da Saúde, segundo o MTE, mas estão subordinados a pasta da Pedagogia, segundo a Fundação CASA, ou seja, mais uma forma encontrada por esta gestão para não conceder a redução da jornada para 30 horas. Solicitamos uma cópia do parecer do MTE.

Gestores aos finais de semana:
Por serem comissionados, a Fundação CASA entende que estão à disposição integralmente. Portanto, devem ir ao Centro sempre que necessário e cumprir a ordem de serviço. “O comissionamento é pago para que a pessoa se sujeite a isso.” (Opinião da gestão executiva da Fundação CASA).

Operacionais:
Os servidores da lavanderia que já tiveram a terceirização da atividade em seus Centros, podem exercer outras atividades, como também podem pedir a sua transferência para outras unidades, caso assim desejarem.
Com a terceirização das lavanderias na Fundação CASA, os servidores ocupantes do cargo na lavanderia irão executar atribuições de Agente Operacional e Agente de Apoio Operacional. Não haverá demissões e sim readequação de função. Os servidores deverão se manifestar a Fundação CASA e entrar em contato com a entidade sindical para acompanhar caso a caso.

PCCS 2017:
Expediente aguardando autorização da CPS para aplicar. Foi ressaltado à Instituição que há servidores que recebem o salário base menor que um salário mínimo, como é o caso de muitos motoristas, e se faz necessário uma readequação da tabela salarial do PCCS. Além de ser necessário a concessão de um aumento real a todos e o cumprimento dos demais anos do PCCS.

Armários:
Foi apontado que muitos Centros não permitem que os servidores guardem seus celulares, dentro da bolsa/mochila ou no armário com cadeado, fornecido pela Instituição.
A executiva da Fundação informou que não passou este direcionamento aos gestores e que enviará uma recomendação às regionais para que notifiquem os diretores de que é permitido guardar o celular dentro dos armários.
Caso o seu Centro impeça a guarda de celular nos armários, entre em contato com a entidade sindical.

PN 395/2022:
As rondas deverão ser realizadas a cada meia hora, mas não há troca de posto a cada meia hora. A lanterna deve ser usada a critério do servidor, quando achar que se faz necessário para enxergar melhor os pontos escuros dos quartos, mas não há obrigação do uso a todo momento nos locais de ronda.

Este foi o teor da reunião e a Gestão Reconstrução e Luta SITSESP continuará, sistematicamente, cobrando a instituição para que as pautas discutidas em reuniões sejam sumariamente cumpridas para não afetar, ainda mais, o trabalhador nos seus locais de trabalho.

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